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Monitoramento da política brasileira por Robôs, conheça agora

10 Robôs que monitoram a política brasileira [Conheça agora!]

Nesse artigo, apresentaremos os robôs que monitoram a política brasileira influenciando as decisões políticas dos cidadãos, as políticas públicas formuladas coletivamente em um dos contextos políticos de maior polarização do nosso país. 

  • O que são os robôs que monitoram a política brasileira?
  • Tipos de robôs que monitoram a política brasileira

O que são os robôs que monitoram a política brasileira?

Os sistemas tecnológicos migraram o foco para o monitoramento da política e dos seus principais agentes. 

Os desenvolvedores agora têm criado bots para fiscalizar e publicizar as ações dos políticos, seja por aplicativos, softwares, plataformas ou até perfis nas redes sociais, o objetivo é não deixar passar nenhuma fraude, corrupção ou qualquer informação que possa subsidiar a escolha do eleitorado.

As novas criações monitoram, comparam e até notificam os cidadãos sobre o andamento dos processos, tanto da vida política quanto dos processos legislativos, como plataformas de monitoramento regulatório.

A importância dessa nova cultura tech está em incentivar os políticos a serem mais transparentes, já que nada tem passado batido pelos bots, assim como favorece o engajamento da sociedade para a política brasileira, para além do período eleitoral. 

Tipos de Robôs que monitoram a política brasileira

Os bots se popularizaram nas últimas eleições, porém especialmente esse ano, por conta da polarização política que vivemos, sua procura aumentou consideravelmente. 

O que antes só era conhecido pela Rosie, famoso perfil no twitter de monitoramento dos gastos na Câmara e no Senado com mais de 40 mil seguidores, hoje, temos inúmeros bots, plataformas, softwares e etc.

A primeira modalidade dos bots, diz respeito às startups ou Govtechs, Regtechs políticas de monitoramento regulatório, que capturam informações sobre os processos legislativos, ou dados gerais sobre políticos na elaboração de perfis, automatizando um processo de pesquisa muito demorado. 

Um excelente exemplo é a DataPolicy, que possui a plataforma inovadora tecnológica de monitoramento regulatório, legislativo e de stakeholders. Outro exemplo é o software da SigaLei, que segue os passos dos projetos de lei e ações de deputados. 

Outra forma, são plataformas como a Mudamos do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio), que coleta assinaturas para projetos de lei de iniciativa popular. 

O mais interessante é que a Mudamos utiliza a tecnologia por trás da moeda virtual bitcoin. Isso mesmo, o blockchain. Assim, são registrados digitalmente os dados de quem apoiou o texto do projeto de lei e também ajuda a prevenir as fraudes. 

Ou o aplicativo Poder do Voto que disponibiliza perfis de políticos eleitos, tramitação de leis e projetos, além do posicionamento dos deputados.

A plataforma da empresa Stilingue também capta informações e oferece aos cidadãos previsões sobre as votações no Congresso. O foco aqui é acompanhar temas de seu interesse em diversos canais digitais simultaneamente e a análise de sentimentos. 

O perfil da @RosiedaSerenata também está super ON, compartilhando no twitter os gastos que considera fora do comum. Ou seja,  informações que levaríamos dias para levantar, já são capturadas, mastigadas e entregues para nós. 

Política brasileira robô Rosie
Créditos Twitter

e não é só isso. Está preparado para mais? O STF possui o Victor, que é um a ferramenta tem por objetivo ler todos os Recursos Extraordinários que chegam ao STF e identificar quais estão vinculados a determinados temas de repercussão geral. 

A tecnologia Victor, que possibilita a pesquisa textual das peças do processo, encontra-se efetivamente implementada desde o final de dezembro de 2020 para as classes recursais, recurso extraordinário e recurso extraordinário com agravo. O nome é uma homenagem a Victor Nunes Leal, ministro do STF de 1960 a 1969. Sabia?

Acha que acabou? Não. Somente no TCU, temos a Alice (Análise de Licitações e Editais), Sofia (Sistema de Orientação sobre Fatos e Indícios para o Auditor), e a Monica (Monitoramento Integrado para Controle de Aquisições).

Com todos estes robos será que a qualidade do debate de temas públicos pode melhorar? Deixe seu comentário. 

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Sobre o autor

Carolina Neves

Carolina Neves

Consultora da Publicae Consultoria Júnior, estudante de graduação em gestão de políticas públicas na Universidade de Brasília e estagiária no Ministério da Cidadania.