Neste eletrizante contexto político e regulatório as profissões que estabelecem relação entre o setor público e o privado estão em alta, e recentemente, duas têm crescido exponencialmente. Você saberia diferenciar a atuação em relações governamentais da atuação em assuntos regulatórios?
Conversamos com uma profissional que atua nas duas áreas, para entender como funcionam as duas profissões! Na prática, como resultado, cada seção deste artigo terá uma fração da entrevista em áudio.
- Como se dá a atuação do profissional de Relações Governamentais e de Assuntos Regulatórios?;
- Semelhanças X Diferenças;
- Uma mesma empresa deve ter ambos os profissionais?;
- Dica de ouro.
Será que existem tantas diferenças, ou é a mesma atuação com nomes diferentes? A entrevistada é Camila Lisdalia, profissional com experiência nas duas áreas, que atuou como gerente de RelGov, com foco na pauta de saúde.
Como se dá a atuação do profissional de Relações Governamentais e de Assuntos Regulatórios?
O profissional de Relações Governamentais (RelGov) deve estar preparado para defender os interesses de sua organização a partir do monitoramento dos processos legislativos e dos contextos políticos, um ponto fundamental da profissão é fazer contatos e manter relações com stakeholders.
Em RelGov é preciso ser multidisciplinar, para conseguir equilibrar os diferentes temas e atores envolvidos, garantindo a participação da sua organização nos processos decisórios. A parte difícil é que não existe um padrão, trata-se de um campo de estratégia e planejamento.
Por outro lado, assuntos regulatórios (AR) demandam um papel mais técnico e desafiador pela constante renovação legislativa nas atividades normativas. O profissional de AR deve estar atualizado sobre tudo que está vigente. O perfil exige compreender como preparar, analisar e renovar documentações da organização para registro ou notificação em órgãos reguladores.
Como nem tudo são flores, apesar de existir um padrão para a atuação na área, o campo vem exigindo maior capacidade analítica do impacto político e regulatório, assim como uma visão e atuação mais estratégica do profissional. Vamos ouvir como executar o papel na área de saúde, por exemplo? Ouça abaixo:
Semelhanças X Diferenças com Relações Governamentais
Apesar da exigência atual do mercado, de maior capacidade dos profissionais para atuar nas duas áreas, é importante reconhecer as suas diferenças. Com propriedade, Camila fala sobre as principais diferenças e semelhanças entre RelGov e Assuntos Regulatórios. Segue o fio da conversa:
- Tecnicidade da área regulatória;
- Estratégia da área de relações governamentais;
- Formação dos profissionais nas áreas;
- O acompanhamento de agências reguladoras para rotinas laboratoriais;
- A compreensão de funcionamento dos fluxos normativos dentro dos órgãos executivos;
As opiniões quanto semelhanças e diferenças entre as duas áreas chegam a gerar conflitos, alguns acreditam que se trata de uma mesma área, mas por razão do recente reconhecimento, possui nomes diferentes, outros acreditam que são áreas totalmente distintas.
E, há aqueles que acreditam na sua complementaridade, como a nossa entrevistada, Camila Lisdalia.
Uma mesma empresa deve ter ambos os profissionais?
No mercado competitivo, é essencial que as as empresas compreendam quais são as deixas de dar um passo à frente ou para trás, nesse momento, tanto os profissionais de relações governamentais, quanto os profissionais de assuntos regulatórios, cada um com suas especificidades, devem atuar identificando o melhor cenário para a empresa.
Mas será que uma empresa deve ter, necessariamente, ambos os profissionais? Essa pergunta, eu deixo unicamente para a gerente de Relações Governamentais da Mendelics responder. Ela acredita que tem muita relação com a maturidade da empresa. Ouça:
Dica de ouro:
Para finalizar nossa conversa, perguntamos à Camila qual seria o melhor conselho para aqueles que desejam entrar em alguma das áreas citadas. Confira a resposta:
Agora que você conhece sobre as duas áreas de atuação, saiba mais sobre o que a DataPolicy pode fazer por profissionais de Relações Governamentais e por profissionais de Assuntos Regulatórios