O ano de 2022 estará marcado na história pela polarização eleitoral que dominou o Brasil. Nesse artigo, vamos falar sobre a prática do compliance, em especial a sua atuação em um ano eleitoral.
- O que é compliance e qual sua relevância para RelGov?
- A importância da definição de regras e da transparência
- Por que o compliance é essencial em ano eleitoral?
- Itens essenciais para o compliance
O que é compliance e qual sua relevância para RelGov?
É uma técnica de segurança das práticas de governança, termo que do inglês To comply significa estar em conformidade com uma regra. O termo é simples, mas a prática difere, a equipe de compliance deverá atuar, constantemente, de acordo com as normas, regras e políticas da empresa e dos órgãos de regulamentação.
O objetivo da técnica, é corrigir erros e prevenir desvios, além de se dedicar a questões de ética, sustentabilidade, cultura corporativa e diversos pontos de riscos. O foco é desenvolver as melhores práticas do mercado, guiando o comportamento das empresas.
No que diz respeito à relação com RelGov, ele atua como escultor que forma uma base segura para que as relações governamentais se desenvolvam conforme as expectativas.
Atuando de forma direta nas relações público-privadas, o RelGov precisa ter consciência das práticas de compliance na rotina do seu trabalho – agir de forma transparente, institucional e sem infringir a ética da organização.
A importância da definição de regras e da transparência
Como o próprio termo já diz, as regras são fundamentais para resguardar a empresa, monitorando irregularidades que afetam o seu desempenho e reputação. Sua técnica está intrinsecamente ligada à transparência, logo, a chave de sucesso para o compliance é estar em conformidade com as normas.
A transparência dos processos transforma o ambiente em um lugar mais sólido, o que o torna confiante dentro do mercado competitivo, e consequentemente, a equipe se sente mais preparada, aumentando seu desempenho e produtividade.
Por que o compliance é essencial em ano eleitoral?
O termo voltou nos últimos anos a partir da promulgação da Lei Anticorrupção, principalmente em anos eleitorais, período que causa apreensão aos gestores organizacionais.
As eleições podem ser um momento em que a integridade da empresa é submetida a um teste de fidelidade. É claro que as empresas não podem proibir os seus empregados de fazer qualquer tipo de manifestação pessoal política, porém deve-se conscientizar os funcionários sobre sua imagem estar sempre ligada à organização, é difícil estabelecer até onde são ações de origem de pessoa física ou jurídica.
Para além disso, os funcionários também estão expostos à práticas eleitorais abusivas por parte da alta administração, ou até cooptação de votos, colocando a empresa em risco reputacional e legal. O compliance entra para prevenir e impedir esses desvios de integridade.
Itens essenciais para o compliance
Sua prática tem inúmeras técnicas para se desenvolver plenamente, porém existem quatro itens essenciais para o seu bom desempenho, que são: publicização do posicionamento da empresa; treinamento de alinhamento da equipe; trabalho em conjunto de todos os setores; e avaliação de riscos.
E aí, sua empresa já implementou o Programa de Compliance?